Entrevista Serginho Roupa nova
Enquanto que para os leigos, Serginho é “o batera que canta e toca”, para os músicos, o Serginho é “O BATERA”, ou melhor, “O CARA”. Referência nacional em matéria de musicalidade e independência e à frente dos tambores e dos microfones do Roupa Nova, ao longo dessas décadas de estrada entre shows, bailes e gravações, as baquetas e a voz de Serginho Herval vem tocando o coração de uma legião de brasileiros, privilegiados por serem contemporâneos dessa banda que vai entrar pra história da música. Serginho Herval é o exemplo de que dá pra fazer carreira com trabalho original, sem se vender aos interesses capitalistas da grande mídia, sendo, afinal, reconhecido e reverenciado por toda essa mesma mídia.
O Roupa Nova é uma banda que criou música de verdade e suas músicas sempre vão ser atuais. Nossos netos irão escutar esses acordes da mesma forma como, hoje, escutamos Pink Floyd e Elis Regina. É o legado de quem realmente desenvolve um trabalho novo, original, cuja forma de interpretação revela um novo estilo musical, abrindo novas vertentes musicais para as bandas que se sucedem: tornam-se clássicos. As músicas do Roupa Nova tocam a gente na alma e trazem a marca registrada da banda, uma característica quase que inenarrável: a comunicação é de coração pra coração. Não tem como evitar – a música invade os nossos ouvidos e contamina todo o corpo, nos envolvendo numa atmosfera de pura emoção. Isso é pura musicalidade.
Assistir a um show do Roupa Nova é uma verdadeira aula, ou melhor, é um curso inteiro compactado em algumas horas. O Sérgio é capaz de cantar com sua voz carregada de lágrimas, ao mesmo tempo em que faz tremer o palco com o som das suas viradas melódicas, onde a batera chora mais ainda. Essa independência é sobrenatural. A técnica desse baterista assina todos os sucessos do Roupa Nova e faz de Sérgio Herval um ícone da bateria nacional. Sua vida é um norte para todos aqueles que pretendem se profissionalizar no universo das baquetas. Sou o fã nº 1 desse baterista que “toca o que a música pede”, e canta o que “o coração quer ouvir”. Com vocês, Serginho Herval !!!!!
Site Batera: Ainda adolescente, um professor me disse que “músicos de bandas que fazem baile em cidade do interior são os que adquirem mais experiência e essas bandas sempre vão brilhar pelo entrosamento entre os seus integrantes, porque o baile é a verdadeira e melhor escola para qualquer músico. Não há nada como ‘as horas’ de baile”. Nunca mais esqueci essa lição e sempre a associei ao Roupa Nova. Tem fundamento? A que devemos esse entrosamento e essa musicalidade toda que esbanja o Roupa Nova?
Serginho Herval: Acho que você mesmo já respondeu essa pergunta, pois devido aos anos de bailes, regados a todos os estilos musicais, foi que conseguimos adquirir toda nossa bagagem musical, ou seja, não há nada na música que já não tenhamos experimentado na época dos bailes. Só pra exemplificar o que eu estou falando, creio que muitos bateras já ouviram a canção do Pink Floyd chamada “Another Brick In The Wall”. Pois bem, nessa canção existe um sampler de “helicóptero” que nenhuma banda de baile conseguia reproduzir (até porque, nessa época ninguém sabia o que era um sampler), mas o fato é que o Ricardo Feghali possuía um Mini-Moog e, de tanto pesquisar o teclado, conseguiu reproduzir o sampler “igualzinho”. Me lembro que, na época, as outras bandas de baile vinham sempre nos perguntar como conseguíamos aquele feito. Enfim, esse foi apenas um fato dentre milhões de outros. Diante dessa experiência, acho que fica claro como nós conseguimos encontrar o nosso entrosamento e a nossa musicalidade.
Site Batera: A sua técnica ressalta aos olhos mesmo daquele mais novato baterista. A construção de um baterista do seu naipe é conseqüência de muitos anos de sacrifício, suor e estudo sério. Você ainda estuda ou os compromissos profissionais como ensaios, shows e gravações são suficientes para manter a forma? Fale pra gente como é “uma semana normal de Serginho Herval na batera”.
Serginho Herval: Devido a grande carga de trabalho (e olha que é carga
mesmo) eu sempre estou em contato com a batera, pelo menos, três vezes na semana, fora os shows. Quanto aos estudos, quem me conhece sabe que eu sou “auto-didata”. De certa forma eu tive muitas vantagens por isso (apesar de ser um dom divino), mas, em algumas vezes, me vi em situações bem complicadas por não ter a teoria nos meus conhecimentos musicais.
No momento me encontro num processo extremamente desgastante em relação a minha saúde, pois estamos mixando e finalizando o nosso novo dvd/cd “Roupacústico II” e carrego comigo 2 hérnias de disco que têm me tirado o sono todas as madrugadas. Não tenho tido contato com a batera durante a semana, pois estamos trabalhando, apenas, as partes vocais do dvd. Quando eu gravei o primeiro o Roupacústico I, eu tive que refazer todas as minhas vozes, pois o microfone captou muito vazamento da batera e a sonoridade da voz ficou horrível. Foi uma experiência “incrível”, pois acabei descobrindo que sou um ótimo “dublador” rsrsrsrs!!! Sempre que eu tenho que refazer uma voz no studio, coloco a voz gravada do lado esquerdo do meu fone e a voz que vou refazer do lado direito. Ambas têm que estar “cravadas”.
Ou seja, os “sss” nos finais das sílabas têm que estar sincronizados, pois existe um vídeo daquela canção, entende? Enfim, as minhas últimas semanas têm sido um trabalho árduo de dublagem e não de bateria. Quanto as hérnias de disco, gostaria de dar um toque pra galera que estiver lendo isso, pois eu as adquiri através de uma postura errada e, principalmente, por não ter fortalecido a minha musculatura. Agora estou tendo que correr atrás do meu prejuízo, ou seja, tenho que “obrigatóriamente” fazer esteira, bicicleta e etc...
pra poder conviver com as hérnias sem que elas me causem o desconforto. Portanto, quem for esperto, não espere pra acontecer com vocês o que aconteceu comigo, falou? Esse é um toque de experiência própria. Espero que me escutem!!!
Site Batera: Sua batera é trigada nos shows? Você usa click? Por que RMV? Como é o seu relacionamento com o pessoal da RMV? Descreva os dois sets que você usa nos shows.
Serginho Herval: Vamos lá: Em primeiro lugar, não uso triggers no meu setup. Tenho um a experiência com eletrônicos bastante desagradável.
Há alguns anos atrás eu fui um dos primeiros bateras a usar samplers e triggers ao vivo. Na época a coisa estava muito embrionária e eu caí na besteira de sair na frente e acabei chegando atrás!!! Comprei um sampler da Akai S-900, que me custou a bagatela de $3700 dólares, um trigger da Simmons MTM, igual ao que o Alan White (YES) usava, que me custou, também, a bagatela de $2800 dólares, pra no final dessa despesa toda nada disso funcionar perfeitamente.
Me lembro, com pavor, de um festival que fizemos em San Bernardino (Paraguay) chamado ROCKSANBER , onde estiveram presentes grandes ícones das música mundial. Nunca vou me esquecer do dia da nossa apresentação, mais precisamente, no sound-check. Quando cheguei pra passar o som, nada meu funcionava. Coloquei estabilizador de voltagem, limpei o drive do sampler e nada... Nessa época, eu tinha reduzido o meu set acústico, pois usava muitos pads com sons variados e juntava isso tudo a minha batera acústica. Até disquete de limpeza eu pedi ao roadie do Rick Wakeman, que estava se apresentando, também, no festival. Passei pelo ridículo de tocar com uma batera imensa, mas só usando 2 tons, 1 surdo, 1 caixa e 1 bumbo, pois o resto era todo eletrônico. Fora tudo isso, percebi que a minha execução nos pads era completamente diferente da minha execução nos tambores acústicos. Dinâmicas, rufos e etc... soavam estranhos nos pads de borracha, tendo que depender, totalmente, da sensibilidade eletrônica e não humana, como é o certo.
Daquele dia até hoje, não abro mão do meu setup acústico. Lá sim, me sinto verdadeiro. A minha sonoridade, a minha pegada, tudo que eu penso em fazer o meu kit responde de forma favorável. Quanto ao uso do click, hoje ele se faz necessário, pois mais da metade do nosso show possui imagens sincadas com o áudio, ou seja, temos que começar e terminar uma canção junto com o vídeo. Portanto uso click em uma boa parte das canções. Quanto a RMV, posso dizer que foi uma surpresa agradabilíssima por se tratar de uma batera nacional, mas de tecnologia de ponta, não devendo, em muitas horas, nada aos gringos. É bom lembrarmos da dificuldade de conseguirmos peças de reposição nas horas mais difíceis, como numa turnê pelo Nordeste. Eu mesmo, quando possuía a Premier Signia, tive que aproveitar uma tour pelos EUA, para repor algumas peças do meu kit. O mais vergonhoso foi entrar na loja com a camisa da Premier e o vendendor me questionar quanto ao fato de eu estar “comprando” as minhas peças de reposição. Já com a minha parceria junto a RMV, a atenção dispensada a mim por parte deles é incrível e imediata. Uma parceria de “endorsement” não requer somente um bom instrumento, mas sim um bom relacionamento com a empresa. Saber dar e receber em ambos os sentidos. Hoje possuo dois kits “personalizados” com a logomarca (estrela de 6 pontas) do Roupa Nova. O primeiro kit é:
Bumbo 20” x 18”
Tons 10” x 7” / 12” x 8” / 14” x 12” / 16” x 14”
Caixas 13” x 7” / 10” x 5,5”
Pedal Duplo RMV e ferragens RMV Hard Tech
Peles RMV Classic Duo (duplo filme) nos tons e bumbos
Peles RMV White Coated (áspera) nas caixas
Pratos RMV modelo Arabian:
Ride 20” / Crashes 16”, 17”, 18” / Splashes 8”, 10”, 12” / China 16”.
Segundo Kit, ou “Mini – Kit” como eu o batizei:
Bumbo 16” x 16”
Caixa 10” x 5,5”
Tom 10” x 8”
Pedal Single RMV
Ferragens RMV Hard Tech
OBS: Sei que andaram especulando sobre o fato de eu estar usando agora os pratos da RMV. Gostaria de esclarecer as dúvidas dos leitores do site dizendo apenas que, se eu não tivesse gostado dos mesmos, jamais os usaria, pois a minha relação com a RMV é absurdamente “transparente” e não existe nenhuma estratégia comercial pra convencer ninguém a usá-los. O meu filho Heitor, por exemplo, preferiu o setup Sabian que eu comprei agora pra ele. Mais uma vez, volto a lembrá-los da necessidade de se repor um prato na estrada, no meio de uma turnê, longe dos grandes centros urbanos. Quando eu precisei repor os meus Zildjian, por várias vezes tive que me servir de uma série que não era a que eu usava, pois a minha série não existia em estoque, por se tratar de pratos caros, e só chegariam num prazo de 4 a 6 meses. Como iria resolver o meu problema ? Pensem nisso, pois, as vezes, é melhor analisarmos o que esperamos ouvir de um instrumento, somando-se a isso o acesso que poderemos ter a esse instrumento num caso de reposição. É a famosa relação “custo – benefício”.
Site Batera: Hoje você usa o pedal duplo Hard Tech da RMV, mas você usava o DW 5000. Por que mudou?
Serginho Herval: Enquanto a RMV construía o pedal, eu os avisei da minha necessidade em usar o meu DW. Avisei, também, que apenas experimentaria o pedal deles e, após os testes, eu passaria ou não a usá-lo. E foi o que aconteceu. Hoje posso garantir a vcs, que, em termos de leveza e rapidez, ele é melhor que o meu DW 5002 AH. Quanto à mudança, acho muito bacana quando se pode ter uma parceria por inteiro, ou seja, por que eu não usaria as ferragens da RMV, uma vez que eles estão acertando em muitas áreas ?
Site Batera: Com a criação do Roupa Nova Music a banda passou a ser dona do próprio nariz. Como isso mudou a vida do Roupa Nova? A banda nunca parou de tocar, mas de uns anos pra cá teve um impressionante retorno à mídia de massa e não saiu mais da crista da onda. Como você equaciona o sucesso profissional com o convívio familiar? Como é o papai Serginho, o marido Serginho?
Serginho Herval: Vamos por parte: Quanto ao retorno na mídia, como você mesmo disse, nós nunca paramos. A mídia é que resolveu prestar atenção em nós de novo. Talvez por estarmos tanto tempo juntos, sobrevivendo a todo tipo de modismo, sem nos curvarmos a eles. A nossa música sempre refletiu a nossa verdade. Verdade essa que pode ser observada no nosso dia a dia. Você já deve ter me visto no estacionamento da escola aonde nossos filhos estudam. Tanto lá, como em qualquer outro lugar, eu sou o Serginho Herval, pai da Rebecca, do Heitor (que você conhece bem) e casado, muito bem, há 19 anos com a Cristina. Procuro, sempre que possível, manter a minha privacidade sem misturá-la com os palcos.
O que mudou, realmente, com a criação do nosso selo, foi a possibilidade de decidirmos “sozinhos” o que vamos ou não gravarmos, quando vamos ou não lançarmos esse ou aquele projeto etc... A possibilidade de preparamos o nosso futuro como gravadora, buscando novos talentos, sem muitas vezes nos preocuparmos APENAS com os lucros, mas sim com a qualidade da boa música, pois, se continuarmos a ouvir o que as rádios nos obrigam, teremos sérios problemas auditivos e mentais. VIVA A BOA MÚSICA, POIS ELA AINDA EXISTE, BASTA QUE A PROCUREMOS!!!
Site Batera: Nossa entrevista é direcionada para um público jovem e muitos deles pensam em dedicar suas vidas à arte dos tambores. Qual o conselho que você dá para esse baterista que pensa em se profissionalizar? Deve estudar? Se tiver oportunidade de estudar no exterior, deve ir ou deve estudar por aqui mesmo? Deve procurar trabalhos voltados para aquele estilo que mais gosta ou sabe tocar, ou deve tocar tudo muito bem e aceitar qualquer espécie de trabalho, indiscriminadamente?
Serginho Herval: Vamos de novo por partes: O conselho que eu posso humildemente dar aos leitores desse site é: ouçam de tudo, mesmo que não gostem. É claro que vocês devem ouvir o que mais gostam, mas nunca se sabe quais situações estaremos no futuro. Por exemplo: Você pode ser um excelente batera de “fusion” (Dave Weckl e cia...), mas, se ao longo da sua carreira pintar uma possibilidade de ganhar dinheiro e sobreviver acompanhando um cantor popular (aí segue a sua imaginação) você terá alguns grandes problemas com o artista ou com o diretor musical dele, pelo fato de estar habituado a usar “muitas notas”. Observem que, nos discos de grandes cantores internacionais populares, tais como: James Taylor, Elton John, Robbie Williams Barry Manylow, Barbra Streisand, Celine Dion, Shania Twain nunca aparece o nome de um baterista de fusion neles. Por que será? Preconceito ou cuidados com os arranjos? Pensem nisto!!!
Quanto à oportunidade de se estudar no exterior, só se eu fosse burro pra não apoiar uma idéia dessas. Embora o custo seja muito caro e, hoje em dia, tenhamos muitos músicos que estudaram por lá e trouxeram o know – how pra cá, continuo achando vantajoso estudar lá e estar no convívio de grandes feras, além de uma pequena possibilidade de ser visto por algum produtor importante. Ficar aqui, muitas vezes significa estar longe das possibilidades. É como diz a velha expressão “Estar no lugar certo na hora certa”. Quanto a última questão, devo deixar bem claro que tudo na vida depende de um equilíbrio. Se você puder escolher aonde trabalhar e com quem, ótimo, mas essa, infelizmente, não é a realidade do mercado.
Site Batera: Quais são os planos do Roupa Nova daqui pra frente? Novos CDs? DVDs? Acústicos? A banda é do Rio, mas fica aqui registrada uma reclamação, em nome de todos os cariocas chorões: vocês tocam muito pouco aqui no Rio. Tem que aumentar essa freqüência nos Claro Hall e Garden Hall da vida. É claro que são muitos os fãs...e espalhados pelo Brasil inteiro, mas nós, cariocas, sempre ficamos na saudade.
Serginho Herval: Estamos finalizando, como eu falei no início da matéria, o nosso novo projeto acústico, o Roupacústico II. Faremos o lançamento em meados de Outubro e seguiremos em turnê pelo Brasil e exterior. Estaremos no Claro Hall em breve (acho que Setembro ou Outubro). Estaremos, também, no Canecão agora em Setembro. Portanto não existem motivos pra cobranças, até porque, amamos a nossa cidade e, sempre que é viável, aportamos por aqui.
Site Batera: Apresentei o DVD do Roupa Nova para um grupo de músicos chilenos e ficaram apaixonados pelo trabalho da banda. Saíram do encontro recomendando a todo mundo. Como é a relação do Roupa Nova com os nossos países vizinhos de fala espanhola? Sempre tive a impressão de que há um certo “Muro de Berlim” cultural imposto entre o Brasil e a comunidade vizinha, de língua espanhola. Não temos acesso ao sucesso e ao trabalho do Maná assim como, me parece, eles também não conhecem as pérolas do Brasil, como o Roupa Nova, por exemplo.
Serginho Herval: O problema aí já envolve intercâmbio cultural e outros interesses que nem mesmo eu entendo como funciona. Sei que lançamos há alguns anos atrás um projeto chamado “The Best... En Español” com todos os nossos sucessos cantados em espanhol. Foi lançado em alguns países da América Latina, mas, por vários motivos que fogem ao meu conhecimento, não fomos divulga-lo e um projeto estrangeiro de uma banda que ninguém conhece sem divulgação, não tem a menor chance de dar certo, concorda? Ainda pensamos em relançar este cd em espanhol, mas como uma divulgação correta. Iremos fazer um trabalho de rádios, tvs, pocket – shows e etc... Aí sim, teremos uma resposta concreta sobre o projeto. No momento estamos com a cabeça voltada pro nosso dvd II que é o nosso novo filho.
Agradeço, desde já, a oportunidade de falar um pouco da minha história pra vocês. Espero que tenha sido de grande serventia os meus depoimentos aqui prestados. Gostaria de dizer, também, o quanto eu acho bacana essa reunião de grandes músicos aqui no site. Vejo vocês por esse Brasilzão afora. MÚSICA BOA SEMPRE !!! ABAIXO AS BOBAGENS RADIOFÔNICAS !!!
Não poderia terminar essa entrevista sem que eu agradecesse aos meus irmãos evangélicos, músicos espalhados por todo canto onde tenho tocado. Agradeço, de coração, todas as orações feitas por mim. Que o Senhor os abençoem sempre.
Um forte abraço – Serginho Herval